Entre todas as impressões iniciais que tive, a principal é que ele se trata de um sistema interessante para substituir o Windows Vista. À primeira vista, parece um Vista modificado, em alguns aspectos é verdade, em outros nem tanto. As semelhanças param no visual. O seven é um pouco mais ágil no boot, já no uso dia-a-dia se mostra equivalente, acredito eu pela precariedade nos drivers e soluções implementadas. Um dos pontos positivos é a gestão de energia do sistema, que se caracteriza por ser extremamente racional e cerca de 20% (em minha máquina) menor do que o Windows Vista e 15% do que o Windows XP. Com opções de programação de dimmer do monitor (para monitores LCD), bem como cancelamento de alguns recursos quando a fonte de alimentação é a bateria, o Windows Seven mostra-se positivo no quesito bateria, com destaque para o Windows Mobility Center, agora aprimorado.

Outro ponto forte é o consumo de espaço em disco, isso comparado com o seu antecessor, o Windows Vista, em minha máquina, após instalado, em iddle, consome cerca 10GB, ao contrário do Windows Vista, que nas mesmas condições consome cerca de 15GB.
Um ponto negativo (na minha opinião), no qual o Windows regrediu, é o Windows Media Player 12. Ele é simples até demais, não tem mais recursos como o agrupamento à barra de tarefas, impossibilitando assim com que o usuário assista um filme sem interferir em seu trabalho, enfim, é complicado até demais de se usar, aliás, é pouco prátic o, economia de recursos desnecessária (lembrando que milhões de pessoas usam o Windows Media Player 11 no Windows XP, com desempenho campeão). A reprodução de vídeo pode ser contornada com a ativação do recurso “sempre visível”, porém não deixa reduzir muito, roubando muito espaço na tela sem uma área visível adequada, visto que a barra de título já rouba bastante espaço também, como ilustrado na imagem abaixo.

Já o recurso de avançar ou recuar músicas na playlist pode ser contornado com o recurso de miniaturas do WMP como mostrado abaixo, porém sem recurso de controle de volume.

Nem tudo são rosas, esse Windows Seven ainda perece de bugs comuns na familía Windows, bugs estes que a cada edição nem o mestre Miagui consegue os explicar. No Seven um deles bugs se refere à pontuação do índice de experiência do usuário. Mesmo sendo um Windows “mais leve” (segundo a Microsoft), o índice fica abaixo do apresentado no Windows Vista (no meu caso, no vista obtinha índice 3.1 (lembrando que uso um humilde Intel Centrino Duo)). Culpa dos drivers? Talvez, com o driver nativo do Windows, meu Seven apresentava índice 2.7, até aí tolerável, mas com o recém lançamento do driver da Intel, o índice c aiu para mízeros 2.0 como a imagem abaixo mostra.

As más línguas dizem que o índice caiu por causa do avanço das máquinas ao longo do tempo, mas eu contesto isso por dois motivos primeiro porque o índice evoluiu junto, sendo a pontuação máxima de 5.9 no Windows Vista para 7.9 no Windows Seven. O segundo argumento é que se o Seven é “mais leve” do que seu antecessor, mesmo com o rebaixamento do índice, era para manter-se pelo menos uma equidade, não havendo tanta discrepância como há. Enfim, no Windows há coisas que nem o Mestre Miagui explica.
Concluindo, posso dizer segundo minhas experiências, experiências estas de um usuário moderado, que utiliza muito internet, e ocasionalmente design e modelagem 3D, que o Windows Seven não é tuuuuudo isso o que dizem por aí, no máximo tem sido para mim um “Windows Vista” otimizado, em desempenho, não vejo muita diferença, uso de memória, tão pouco, enfim, sou a favor de um S.O. para países emergentes e pessoas que querem desempenho de verdade, um Windows XP melhorado, o ótimo seria a transformação em open source do Windows XP, já que a Microsoft não é capaz de atender os anseios de grande parcela de seus usuários, esses usuários implementariam as melhorias e suporte necessários. Como não acredito em utopia, o negócio é agüentar a barra com o Windows XP, que à menos que aconteça uma mudança brusca no cenário de TI mundial, e ver como se dará o desfecho dessa história.
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